O Dr. José António fez uma breve explicação da obra a empreender, cujo projeto "procura conciliar a componente de lazer, como espaço de encontro, de família, mas também a componente lúdica, associada ao elemento água", esclareceu.
Na encosta que acompanha o acesso ao rio, irá nascer uma construção polivalente, de dois pisos, destinada ao bar, vestiários, chuveiros, casas de banho e churrasqueiras, tudo coisas que potenciam uma ocupação de qualidade de um espaço muito apelativo na época balnear, além de que irá ser criado um caminho pedonal, ao lado da rua de acesso, um campo de areia para jogos e iluminação condigna na área, incluindo na ponte romana, transformando aquele local numa autêntica "sala de visitas".
Já no adro da Igreja Matriz, foram assinados dois protocolos, sendo o 1.º, no valor de 36.000 euros, destinados ao cofinanciamento (40%) com o PRODER (60%), das obras de requalificação da praia fluvial e 25.000 para beneficiação de arruamentos, levantamento de muros, toponímia e sinalética e construção de passeios.
O Sr. Presidente de junta, Luciano Costa, salientou que aquele era "um dia marcante para a freguesia", pelo lançamento da obra de requalificação da praia e da área envolvente, "obra desejada há muitos anos pelos ferreirosenses", agradecendo aos anteriores autarcas a sua luta pela obra que agora vai ser concretizada e que será "uma mais-valia para a freguesia e para o concelho".
O autarca referiu o que a Junta já fez e anunciou a obra para a limpeza das galerias ripícolas no Dão e na ribeira de Asnes, num projeto já aprovado e que vai ser financiado em 100% pelo PRODER, no montante de mais de 68.000 euros, beneficiando uma área de 33 hectares.
Carlos Marta finalizando a sessão, mostrou-se agradado por mais aquela visita a uma freguesia, progressiva e bem gerida, tendo consciência de que "fizemos tudo para ultrapassar problemas, dificuldades", procurando, dentro das condições atuais no país e no município, "cumprir alguns dos compromissos que assumimos há quatro anos atrás", estando longe de supor aquilo que a todos esperava, fruto das imposições da "Troika".
Neste pressuposto, esse facto "exigiu um rigoroso plano de contenção financeira", que atingiu todas as instituições do país e, em particular, as câmaras municipais e as juntas de freguesia, entidades proibidas de lançar obras se, nos seus cofres, não existisse dinheiro para as suportar.
O autarca disse andar pelo concelho, a lançar investimentos, de "cabeça erguida", porque os compromissos assumidos com as instituições, o movimento associativo, as juntas de freguesia, "estão completamente em dia" e a "cumprir religiosamente", sublinhou com orgulho.
E deixou uma boa notícia, conseguiu atrair novos investimentos privados, sendo dos poucos concelhos que, neste momento, “pode anunciar alguns importantes investimentos privados na nossa região que vão trazer mais riqueza e mais emprego", concluiu.