As obras foram executadas com o principal objetivo de regularizar e estabilizar um talude, entre o referido monumento e a Estrada Nacional 228. Foi ainda implementado um sistema de drenagem de águas pluviais junto ao monólito.
Esta ação surgiu na sequência de uma derrocada de terras ocorrido devido à quantidade anormal de chuva que se verificou nos últimos meses.
Como a Estela-menir, é um monumento classificado como de Interesse Público, a intervenção teve acompanhamento arqueológico de acordo com a legislação em vigor.
O menir, que data do III milénio A.C., está situado no lugar do Marco da Anta ou do Pendão, em Caparrosa. Foi dado a conhecer, em 1977, quando os investigadores Mário Varela Gomes e Jorge Pinho Monteiro publicaram a sua descoberta.
A Estela-menir de Caparrosa constitui um monólito talhado em granito, com uma forma paralelepipédica, mais largo na base e com o topo arredondado. O monumento tem cerca de dois metros e meio de altura. Nas suas faces encontram-se gravadas figuras circulares, retangulares, letras, uma cabeça humana, círculos, entre outras. O período de gravação vai desde o Neolítico à Idade Contemporânea.
A poucos metros da Estela-menir situam-se outros sítios arqueológicos de relevância, nomeadamente a Mamoa do Marco da Anta ou a Necrópole das Tecedeiras.