O programa do cinquentenário do Dia da Liberdade, que ainda está em construção, abordará temas como a paz, a liberdade, a democracia e o desenvolvimento.
“As celebrações dos 50 anos do 25 de Abril no concelho de Tondela pretendem constituir-se como uma oportunidade fundamental no reforço dos princípios e dos valores que estiveram na base da revolução dos cravos”, explicou, esta segunda-feira (24 de abril), em reunião pública do executivo municipal, o vice-presidente da autarquia, João Carlos Figueiredo.
As comemorações iniciar-se-ão em maio com a apresentação do programa festivo, que contará com a presença de uma figura de relevo nacional e um momento musical.
A 10 de junho, feriado, Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas, realizar-se-á um colóquio em parceria com a Associação de Combatentes do Ultramar.
Em setembro, será comemorado o Dia Mundial da Paz com a leitura de poemas por parte de alunos dos dois agrupamentos de escolas do concelho. Tondela, recorde-se, integra desde o ano passado o Movimento dos Municípios pela Paz.
Em novembro, vai ser lançado um concurso de desenho que envolverá os estabelecimentos de ensino. Decorrerá ainda a palestra “A Escola antes de Abril, a Escola de Hoje e a Escola do Futuro”.
Já para fevereiro de 2024 foi agendada a conferência “As Mulheres e o 25 de Abril”. Em março, inaugurar-se-á a exposição relativa ao concurso de desenho.
Em abril, o mês da revolução, estará patente uma exposição de livros e cartazes proibidos antes do 25 de Abril, numa iniciativa integrada no cartaz da Festa do Livro e da Leitura. No Dia da Liberdade ocorrerá uma cerimónia evocativa dos 50 anos do 25 de Abril e será inaugurado um mural comemorativo.
Em maio de 2024 decorrerá uma conferência sobre a Música de Intervenção antes e no pós abril de 1974. Já no mês seguinte, acontecerá a palestra “A importância do 25 de Abril para o Poder Local Democrático”.
“É um programa que entendemos como dignificante e que vai alavancar a importância da democracia e da liberdade, mas, não menos importante, que vai continuar a semear estes valores nas gerações vindouras, tendo em conta os tempos incertos e difíceis que vivemos”, concluiu João Carlos Figueiredo.
