A deslocação, que decorreu no âmbito das celebrações do Dia Internacional da Reciclagem, foi acompanhada pela presidente da Câmara de Tondela, Carla Antunes Borges e pelos vereadores Francisco Fonseca e Vera Machado.
O governante e o executivo municipal visitaram a fábrica, ficando a conhecer o projeto de expansão industrial a executar até 2030, num investimento de 12 milhões de euros que levará à criação de novas unidades.
Antes da visita, decorreu uma sessão de boas-vindas, onde a presidente da Câmara de Tondela, Carla Antunes Borges, disse que a reciclagem e a defesa do ambiente foram há muito uma aposta dos executivos municipais, recordando a criação da Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão e do aterro sanitário, instalado no Borralhal, que permitiram que o concelho se posicionasse a nível nacional no “muito importante setor da reciclagem e reutilização e tratamento de resíduos”.
A autarca elogiou ainda as restantes empresas localizadas no concelho e que se dedicam ao cluster ambiental e da reciclagem, destacando a Interecycling, unidade empresarial que elogiou por ser um “exemplo de sucesso, de perseverança e estímulo para outros que trabalham no setor”.
“É também um exemplo e um motivo de estímulo para nós que estamos no executivo. As minhas últimas palavras são para agradecer todo o trabalho que a Interecycling tem feito no nosso concelho e todo o desenvolvimento económico que tem promovido no concelho”, afirmou.
Já Ricardo Vidal, administrador da Interecycling, alertando para os desafios do setor e do mundo, defendeu que a reciclagem é “geradora de riqueza” e defendeu que “Portugal pode e deve pegar nestes assuntos com outra velocidade, ambição e até constituir clusters de reciclagem internacionais”.
O secretário de Estado do Ambiente, Hugo Polido Pires, sustentou que a sua presença na Interecycling, no Dia Internacional da Reciclagem, era “um momento importante” para o Governo.
“Nada melhor do que estarmos aqui, nesta unidade, que tem como missão e objetivo tratar resíduos”, referiu.
“É urgente apostarmos numa economia circular, em que se reaproveitam muitos dos resíduos, ou seja, é preciso pôr os resíduos no sítio certo para que eles ganhem nova vida e renascer. É nisso que o Governo tem estado empenhado, para apostar nesta nova economia”, argumentou.
Na presença de dezenas de pessoas, Hugo Polido Pires defendeu ainda que “os municípios têm que ter pontos de recolha de resíduos elétricos e eletrónicos”.