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26 Out. 2006

Conf. de Imprensa - Um Ano de Mandato

25 de Outubro de 2006 Esta conferência de imprensa, tem como objectivo principal, fazer um balanço do trabalho desenvolvido, por todos nós, durante o ultimo ano. No dia vinte e 25 de Outubro de 2005, iniciámos funções para um novo mandato de quatro anos para a gestão do Município de Tondela e assumimos também importantes compromissos decorrentes do programa eleitoral que então apresentámos aos eleitores do nosso Concelho.

Exactamente, um ano depois, aqui estamos para prestar contas, fazer um balanço exaustivo do trabalho desenvolvido e dar a conhecer a todos vós e a população do Concelho os objectivos e as metas já alcançadas em vários domínios de intervenção. Concretizámos, assim, alguns importantes compromissos eleitorais, não deixando para o final do mandato, aquilo que tem de ser feito já hoje. Nós queremos ganhar eleições todos os dias, resolvendo problemas, concretizando ambições, atentos as dificuldades das pessoas e das instituições, falando verdade, não dizendo hoje uma coisa e amanhã outra completamente diferente. Sempre com cordialidade, diálogo, procurando parcerias, mas, também, fazendo, construindo e decidindo. Permitam-me contudo, que vos diga, que o saldo final é extremamente positivo e só quem estiver muito distraído ou então por má fé, não quer ver, apreciar e elogiar o trabalho que vamos realizando. Estamos a concretizar projectos estruturantes, por todo o concelho harmoniosamente e de uma forma integrada, realizando infraestruturas há muito reivindicadas e de acordo com as necessidade locais. E estamos a fazer tudo isto, num tempo difícil. O País vive todo ele em profunda crise que tem sido justificada por um conjunto de sacrifícios impostos aos portugueses. Porque atingem especialmente os que vivem com mais dificuldades, porque penalizam os que dependem do trabalho do dia a dia, porque os sacrifícios são suportáveis para alguns mas quase insuportáveis para a grande maioria dos cidadãos. É uma dupla penalização, que arrasta o país para o agravamento das assimetrias e para a injustiça na repartição do esforço para o desenvolvimento. Repito, um tempo dificílimo para todos. Os cortes orçamentais, o não cumprimento das finanças locais, em dois anos consecutivos (2005 e 2006), os ataques à autonomia do poder local, as novas competências que nos são confiadas, sem as respectivas transferências financeiras, assim como a suspensão dos pagamentos das empreitadas e dos acordos de colaboração estabelecidos com as autarquias e muitas outras situações, teriam sido razão mais que suficiente para “baixarmos os braços” para nos lamentarmos, para arranjar desculpas, para fugir aos nossos compromissos. A nossa atitude tem sido exactamente ao contrário. Porque quando um cidadão do concelho tem um problema, quando o caminho ou rua não está em condições, quando há falta água, quando a recolha de lixo não é eficaz ou quando a escola não tem as melhores condições para os seus filhos, ele procura não os Ministros, os Secretários de Estado, os Governadores Civis, mas sim aos seus Autarcas. E por isso, nós temos a obrigação de encontrar soluções, porque vivemos todos os dias essas dificuldades, partilhando-as com as pessoas. Conseguimos assim através de uma gestão rigorosa, evitando desperdícios, cortando no que é acessório, rentabilizando os meios existentes e assim demos a volta por cima aos problemas e dificuldades que nos estão a ser criados pelo Governo Central. A nossa atitude tem sido assim de confiança, de esperança no futuro e no de encontrar soluções com muito esforço, criatividade e trabalho, estamos a realizar tantas e tantas infraestruturas por todo o Concelho. Não temos tido facilidades. O que temos concretizado – e tem sido muito, como nunca na história democrática do nosso concelho – deve-se ao trabalho de uma equipa excepcional e das populações do Concelho de Tondela, que nos têm incentivado e acarinhado a continuar a trabalhar para que haja na nossa terra mais progresso e desenvolvimento mas também mais justiça e solidariedade. O balanço do primeiro ano do mandato, é assim muito positivo e tendo em conta a situação politica e económica do país era difícil fazer melhor. Penso mesmo, que ultrapassamos as nossas melhores expectativas. Às vezes, aqueles que nos acusam de “propaganda” devem ter ficado surpreendidos, pois os tempos que correm, como já disse atrás, não são fáceis para os autarcas, fruto das políticas governamentais, que procuram responsabilizar o pode local pelos seus insucessos. Demos contudo a cara, sem medos de ser confrontados, desculpas, procurando ouvir e ver os problemas e ambições e com as diferentes Juntas de Freguesia assumir compromissos para o futuro. O que acabamos de descrever não é virtual. É bem real e por isso dissemos que o último ano foi fantástico em concretizações a vários níveis. Queremos todos os dias fazer mais, fazer melhor, porque somos permanentemente insatisfeitos. Uma obra que termina, ou uma iniciativa que se realiza, é a motivação para continuar e trabalhar em novos projectos. “Não esperamos que as coisas aconteçam”. “Fazemos as Coisas acontecer”. Temos esperança nos Homens e Mulheres do nosso Concelho, que têm talento, cultura de trabalho e sentido de responsabilidade. E quem tem essas qualidades só pode ter um sentido de vida – o sucesso. Nos últimos anos, apesar de todos os contratempos procurámos incentivar a auto-estima das pessoas, o orgulho na sua terra e uma atitude de participação cívica. É isso que vamos, com esta Equipa (que vos referi), seguramente, continuar a fazer no futuro. Com convicções, coerência e sentido de responsabilidade.

 

 

 

 

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