Pedido esse que foi na altura adiado devido às obras de requalificação da área histórica da Cidade, que dificultava o acesso a pessoas com mobilidade reduzida, apesar do museu oferecer esse serviço de apoio a quem o visita.

Sempre na perspectiva de um atendimento personalizado, a visita procurou ir ao encontro das expectativas deste grupo de visitantes, tentando sempre criar situações de partilha de conhecimento e saber, fruto da sua longa experiência de vida. Os visitantes tiveram a possibilidade de contactar com os inícios da ocupação humana do território, podendo apreciar vestígios do passado do concelho, nomeadamente o espólio exumado do monumento megalítico Anta da Arquinha da Moura, Lajeosa do Dão. Ao caminhar pela História das Terras de Besteiros, os visitantes detiveram-se, já no andar superior do solar de Sant’Ana, nas salas dedicadas às artes e ofícios tradicionais: o linho, a latoaria, a cestaria, o barro negro. Aí puderam interagir com a técnica responsável pelos serviços educativos, fazendo vir à memória, um passado ainda não muito distante, do uso quotidiano de inúmeros objectos expostos.  
No final da visita guiada, os idosos maravilhados com uma manhã passada de forma diferente, ficaram a conhecer um pouco do melhor que o nosso passado nos deixou… e que o Museu Municipal Terras de Besteiros não quer deixar morrer.
Uma aposta ganha na divulgação e promoção da cultura e da história da região … aos tondelenses.