A visita, preparada pelos técnicos das diferentes áreas funcionais do museu - serviços educativos e investigadores das áreas das ciências sociais e humanas -, procurou ir de encontro das expectativas deste grupo de visitantes, tentando sempre criar situações de interacção, partilha e conhecimento dos saberes adquiridos ao longo da vida.
No museu os visitantes tiveram a possibilidade de contactar com os inícios da ocupação humana do território, e caminhar pela história das Terras de Besteiros, descobrindo marcas da ocupação romana do território e identificando indícios do período medieval e da formação do território nacional e concelhio. A sua atenção voltou-se igualmente para o leque variado de artes e ofícios tradicionais que caracterizaram o dia-a-dia das populações nesta região.
De seguida no Mercado Velho, ficaram maravilhados com os instrumentos musicais chineses. Exposição internacional que conta com o apoio da embaixada da República Popular da China, mostra uma das culturais musicais mais antigas do mundo. Aos interagirem com diferentes instrumentos de percussão, sentiram os sons de um passado longínquo e de uma cultura que na actualidade atrai os olhares e a curiosidade de todos. Cítaras, flautas, tambores, entre outros, são alguns dos instrumentos que as 56 etnias do território chinês possuem e que estão aqui representados.
Já da parte da tarde e de forma diferente, visitaram o complexo dos moinhos da Ribeira da Pena, em Souto Bom. Pedagógico, ambiental e ecológico, este parque no coração da serra do Caramulo a todos cativou pela mensagem que lhes foi transmitida e pela adesão às suas ideias: reduzir, reciclar, reutilizar, além do conhecimento das principais energias do futuro: eólica, solar, hidroeléctrica.
Os visitantes ficaram a conhecer um pouco do melhor que o nosso passado nos deixou e muito daquilo que o concelho como oferta cultural tem para dar.
Mais uma aposta na divulgação e promoção da cultura e da história da região.