Em pleno parque urbano recuou-se no tempo e podemos assistir e sentir, verdadeiramente, os lugares, as gentes e até os sabores de outrora.
Quem por ali passou, pôde assistir a imensas recriações históricas, desde o Cortejo do Emissário de El‐Rei D. Manuel e que contou com a presença do Sr. Presidente do Município, José António Jesus.
 Apresentação do conto de Besteiros, convocatória de homens bons, teatralização da Carta de Foral, julgamento e execução em praça pública dos salteadores, entre muitas outras recriações.
Durante os dois dias estiveram em permanência no espaço, animação itinerante, artes performativas, personagens integrados em rábulas e histórias, grupos de gaita de foles e percussão, música moçárabe, danças mouras, dança do ventre, malabares de fogo.
No que respeita ao espaço expositivo, a Feira contou com uma panóplia de tendas como uma tenda louvre, duas tendas baldaquino e ainda uma tenda windsor.
Permaneceu, também no espaço, um acampamento militar decorado com suporte de armas, lanças e cozinha medieval, para além de um conjunto de máquinas de guerra como a gaiola dos escravos, um ariete, duas catapultas, entre muitos outros artefactos.
A feira contou, ainda, com inúmeros mercadores e artesãos vindos do concelho e de várias regiões de Portugal, trajados à época.
As tabernas e petiscos aí servidos ficarão a cargo de associações concelhias que se aliaram e viveram o evento.
A responsabilidade de toda a organização da Feira, foi do Gabinete de Cultura do Município de Tondela que contou com a Companhia de Teatro Viv’Arte em todos os momentos de recriação histórica desenvolvida, no espaço, integrando participantes do nosso concelho que quiseram experienciar ativamente, práticas como a esgrima, capoeira, danças mouras e até teatralizar uma “ convocatória de homens bons”. Decorrido todo o programa da feira foram inúmeros os pedidos de uma nova realização.